Dois anos atrás, comecei a considerar a publicação independente. Sempre pensei nisso como último recurso para escritores que não tiveram sucesso com editoras tradicionais, mas aprendi que um número de autores fantásticos estavam fazendo dela sua primeira escolha. Rapidamente percebi que isto era exatamente o que eu estava procurando. Eu queria o controle criativo do meu trabalho, ser capaz de escrever as histórias sobre as quais eu fosse gostar, e não aquelas que uma editora acreditasse ser vendável. Eu queria escolher a arte da capa e queria ter os direitos sobre a minha obra. Contratei um editor excelente para garantir que o livro estava de acordo com os padrões profissionais. Gastar dinheiro com isso, naquela época, parecia uma aposta; mas acho que é a melhor decisão que tomei.

Minhas expectativas eram baixas quando publiquei. Sabia que pode levar alguns livros até que um novo escritor encontrasse um público, mas tinha fé de que se continuasse produzindo histórias de alta qualidade, um dia chegaria lá. Esperava cobrir os custos, mas sabia que isso poderia levar algum tempo. Fiz upload da obra para o KDP (um processo simples até para alguém como eu, que não é grande coisa com computadores) eu dei uma festa de lançamento online e depois achei que tudo ficaria tranquilo. Parece que subestimei como as recomendações da Amazon funcionam bem. Uma vez que o livro teve algumas vendas e resenhas e a Amazon começou recomendar Bound como "também compraram", as coisas decolaram. Ele entrou no Top 100 Best-Seller em algumas subcategorias e subiu no Hot New Release. O livrinho no qual trabalhei tanto começou a vender para pessoas que nunca conheci, e continuou subindo nas listas. Mais resenhas começaram a surgir, provando que a aprovação que é mais importante para mim vem dos leitores, e não das editoras.

Em menos de dois meses, Bound ultrapassou as metas de vendas que estabeleci para os primeiros anos e isso foi graças à Amazon e ao KDP.